O Artista

Permeando caminhos psicodélicos, o artista abusa das cores fortes e quentes, sem deixar porem os aspectos frios ausentes.

· David Barros é natural de Belém do Pará (dezembro de 1977) onde iniciou desde pequeno, por volta dos sete anos de idade, sua relação com a arte em geral, pois incentivado por sua mãe já fazia aulas de piano. Na verdade sua mãe é sua grande mentora e incentivadora nos caminhos das artes plásticas também.

Entrevistador:
- Como foi sua relação com a arte?
David Barros:
- Nossa, desde pequeno... Acho que com uns 7 anos fazia aulas de piano... Tem minha mãe também que sempre fez muitas coisas diferentes como pintar porcelana, panos etc... Mas assim sempre ia com ela nesses lugares, mais nunca liguei muito, apesar de achar bastante interessante.
- Agora a pintura... Acho que tem quase um ano que megulhei pra valer nesse universo. No inicio foi mais por causa da minha mãe, ela estava doente e tinha que ocupar a cabeça com coisas boas... Daí sugeri: Já que ela gostava de pintura, ela tinha que voltar a pintar, talvez aprender outras técnicas, viajar por outros mares... Acabei por fazer um curso rápido de pintura em tela (óleo e acrílica) junto com ela... "Acabei indo pra incentivar e por fim acabou que quem gostou fui eu".
- "Sabe como eu prendi fazer aqueles bichinhos de papel Origami? Um dia fui para o curso de origami com ela e ela me deu um papel pra mim brincar... já viu né"....Ou seja, acho que minha relação com arte é bem despretensiosa...foi acontecendo naturalmente.
· David Barros possui além dessa formação "artística" desenvolvida nos anos de convivência com sua mãe, uma formação acadêmica em administração, junto a uma especialização em marketing e um olhar atento para a semiótica e o design. Fato que o leva a atuar também como diretor de marketing de uma agencia de publicidade (GB Comunicação e Marketing)

Entrevistador:
- Achei interessante um quadro seu chamado de Out Of the screen. O que representa?
David Barros:
- Assim, eu gosto de usar muita tinta... Só que chegou uma hora que só tinta não estava sendo o bastante... Tive que começar a incrementar com outros objetos, como esse foi a minha primeira experiência, batizei de Out of screen, que seria saindo da tela literalmente... Quase todas as minhas pinturas são texturizadas, com espátula ou pincel ou os dois juntos, talvez eu procure liberdade, por que sempre tento sair do quadro mais as linhas não deixam.
Por Marcelo Barros.